Festa de Aniversário: a crónica!
* por Luísa Costa Gomes
Com música, amizade e o seu quê de chocolate, celebrou o Coral Paradoxal o seu segundo aniversário. O evento decorreu na LER DEVAGAR, não apenas em uma, mas em três salas consecutivas, tal era a magnitude do acontecimento! Parece incrível, mas é verdade! As festividades começaram com a miudagem a tocar os Martelinhos no piano, a experimentar vozes ao microfone e a dar uns toques num balão roxo, na sala da entrada à esquerda, mais conhecida por SALA DOS LIVROS DO FUMO E DO PÓ. Não conseguindo conter o seu entusiasmo, o Coral passou depois ao aquecimento noutra sala, com uns doze metros de pé direito, conhecida como SALA DO HÃ? DO ECO E DA REVERBERAÇÃO, onde fez o seu aquecimento vocal, aquecendo sobretudo as altas paredes por onde o som andava a bater com a cabeça que nem louco.
Pelas nove e pouco, perante a impaciência dos familiares (uma menção muito especial para a fortaleza de ânimo de João Gil & acompanhante), o Coral passou ao ataque ainda noutra sala – a SALA ESCURA COMO BREU E COM AS CADEIRAS DESCONFORTÁVEIS COMO O CARAÇAS. (Mas a acústica, senhores, até que nem era bera).
E aí o Coral bateu com o pé, bateu com a mão, dançou e cantou que se desunhou, até ao momento fatídico (mas ele tinha de chegar) em que o MAESTRO embicou que os tenores haviam de cantar uma versão dos PARABÉNS A VOCÊ de sua dele autoria. “Hoje é dia de fe-e-e-e-e-e-e-s-t-t-t-t-a-a-a-a-a.” O público aproveitou o ESCURO DE BREU da SALA ESCURA COMO BREU para dar à sola, não sem antes um miudinho, que eu bem no vi, ter feito mão baixa nos comes, não deu foi para perceber quais. Porque enquanto os tenores se contorciam em e-e-e-e-e e a-a-a-a, cá a vossa amiga mantinha os olhos no bolo de chocolate, não fosse o diabo tecê-las.
E pronto! Acabadas as cantigas, fomos comer e fomos beber.
E vamos para o terceiro ano – estamos quase bacharéis.
Parabéns, Paradoxále
1 comentário:
Sim sobretudo fomos o PARADOXA-LE
:D
silvia
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