Aula/Concerto na Festa do C.E.M.
O Coral Paradoxal participou na Festa do C.E.M. com uma Aula/Concerto, no dia 19 de Dezembro de 2006 pelas 17 horas.
Coro amador desde 25 de Outubro de 2005
O Coral Paradoxal participou na Festa do C.E.M. com uma Aula/Concerto, no dia 19 de Dezembro de 2006 pelas 17 horas.
Publicado às terça-feira, dezembro 19, 2006 0 comentários
Categorias: Actuações, Participações
O Coral Paradoxal subiu ao palco no Complexo Social das Forças Armadas (C.O.S.F.A.) em Oeiras, no dia 12 de Dezembro de 2006 pelas 20:30.
Publicado às terça-feira, dezembro 12, 2006 0 comentários
Categorias: Actuações
CANTAR A CÂNTAROS
No aconchego de seu lar, na modorra de seu escritório, o coralista olha pela janela e considera o temporal desfeito que vai lá fora. “Cantarei?”, pergunta aos botões do chambre de lãzinha. “Cantarás!”, responde-lhe uma voz misteriosa. Contemplando sua pantufa, seu chazinho com torrada bem barrada, seu programa preferido na tê vê, pergunta-se de novo : “Hum, cantaremos?”. “Cantareis!”, ressoa a mesma voz. Depois veio a saber que eram afinal duas vozes, um baixo e um soprano, mas muito harmoniosas. Uma era o chamado “imperativo do coralista”, uma espécie de voz da consciência, mas mais musical e a outra era o “princípio do prazer”, de que nem vou falar, para não chocar as senhoras assim mais...envergonhadas.
Faz-se o coralista à tempestade. Chovia a cântaros, uma chuva boa, sólida, enviesada, abrangente, que não deixa nada de fora. Também fazia muito vento. Chovia a potes, chovia cães e gatos, chovia como Deus dará, chovia como o raio, iiih! o que chovia! Pronto, chovia. Deus Nosso Senhor, pousado sobre o pico da torre da Igreja do Santo Condestável (o que ele adora aquele poiso, valha-nos Deus!) contava os coralistas à passagem. Vem um com o dossier na cabeça a fazer de pára-raios, outro corre de lado, agarrado às abas da gabardina, de rabo virado para leste, de onde vem a bátega.
E pronto. Estamos todos. Começa-se a sessão de vocalizos. Chega a Jão com os garruços, todos enfiam o barrete, se agasalham e vamos cantar para a porta da Igreja.
Isto de cantar às portas das Igrejas houve épocas em que era muito mal visto. Hoje já não, também porque há muito pouca gente para ver. Aspectos positivos : estava frio, estava uma lua cheia maravilhosa, estávamos todos muito divertidos. Até tivemos público e tudo! Mas se não tivéssemos, raios nos partam se não cantávamos na mesma. Era só o que faltava, não cantar por falta de público! Vida de artista é assim mesmo.
Como já disse, estiveram presentes várias excelências e eminências. Sem contar o Mais Alto, que esteve presente, embora invisível e confortavelmente sentado (esperto!), os outros estiveram todos visíveis e aguentaram firme, ao frio e à cacimba, todos os doze minutos e meio do concerto. O senhor Pároco disse umas palavras (“Não tenho nada a ver com isto, isto é outro circuito!”). Quando o Presidente da Junta disse que ia dizer umas palavras houve um grito abafado de horror entre os circunstantes, mas não foram muitas palavras e o senhor Vereador da Cultura, que andava por ali a fazer a ronda dos Coros, deu um passo em frente e disse : “Obrigado!” e recuou de novo para a sombra.
E pronto. Foi assim. Depois, claro, há sempre uns coralistas que resolvem ir comer bifes. É que um concerto de doze minutos, pá, sai-nos do couro! E a malta fica fraquinhos. Agora para o Cosfa podiam era comer os bifes ANTES do concerto, para aguentar bem as notas mais compridas. Não sei. É só uma ideia.
Publicado às terça-feira, dezembro 05, 2006 1 comentários
No dia 4 de Novembro, sábado, pelas 17.30h, o Coral Paradoxal cantou no palco do Museu da Fotografia em Elvas, num concerto organizado pelo projecto Um Dia pela Vida de Elvas.
Publicado às domingo, novembro 05, 2006 0 comentários
Categorias: Actuações
O primeiro aniversário do Coral Paradoxal foi comemorado no dia 24 de Outubro após o habitual ensaio semanal.
Publicado às quarta-feira, outubro 25, 2006 0 comentários
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Nos dias 14 e 15 de Outubro o Coral Paradoxal realizou o seu 3º Workshop, pela segunda vez na Foz do Arelho.
Publicado às segunda-feira, outubro 16, 2006 0 comentários
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Concerto de Encerramento - W.A. Mozart nasceu há 250 anos
Segunda, 9 / Out / 2006 - 21:30
Sé Patriarcal de Lisboa
IX FESTIVAL INTERNACIONAL DE ÓRGÃO DE LISBOA
http://www.jmp.pt/festival/index.php
Concerto de Encerramento
W. A. MOZART NASCEU HÁ 250 ANOS
ANA FERRAZ, soprano
SUSANA TEIXEIRA, meio-soprano
JOÃO RODRIGUES, tenor
HUGO OLIVEIRA, barítono
ANTOINE SIBERTIN-BLANC, órgão
CORO DE CÂMARA DE LISBOA
SINFONIETTA DE LISBOA
VASCO PEARCE DE AZEVEDO, direcção
E N T R A D A L I V R E E M T O D O S O S C O N C E R T O S
Publicado às domingo, outubro 08, 2006 0 comentários
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«Stimmung» - Singcircle
Sexta, 13 / Out / 2006 - 22:00
Mosteiro dos Jerónimos
Singcircle
Gregory Rose (Direcção de Coro)
Inserido no Festival Música Viva 2006, o colectivo vocal Singcircle, dirigido por Gregory Rose interpreta "Stimmung", de Karlheinz Stockhausen.
Intérpretes: Jacqueline Barron (soprano), Emily Ward (soprano), Heather Cairncross (alto), Angus Smith (tenor), Gregory Rose (barítono) e Simon Grant (baixo)
http://en.wikipedia.org/wiki/Stimmung
"...uma das peças máximas da música vocal do Século XX e de todos os tempos!"
bilhetes a cinco euros para os estudantes e 10 euros os outros.
Publicado às domingo, outubro 08, 2006 0 comentários
Categorias: Sugestões
O Coral Paradoxal vai lançar no próximo mês de Setembro um grande casting nacional para aumentar a sua massa coral.
Se gostas de cantar, ficaste traumatizado com as aulas de Canto Coral, detestas música típica de coro e tens um fiozinho de voz, junta-te a nós e inscreve-te aqui no nosso blogue.
Afinal, cantar em conjunto é outra coisa, bem diferente do que cantam os “meninos do Coro”…
Publicado às terça-feira, julho 04, 2006 0 comentários
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Fui aos Jerónimos com os meus pais no domingo de manhã. Onze horas não é uma boa hora para mim, porque já comi há uma hora e tal e ainda falta uma meia horita para a próxima refeição. Fico um bocado inseguro e gosto sempre de saber onde é que anda a minha mãe. Mas enfim, o que é que eu podia fazer? Eles queriam ir e eles é que me levam. Os Jerónimos é uma coisa enorme e com muito para ver. Branquinho e limpinho e a pessoa para ver aquilo a sério nunca mais almoça. O meu pai estava todo sorridente e começou a tirar fotografias a umas pessoas que cantavam a um canto do jardim. Era um barulho melodioso, às vezes. Pronto, fiquei com sono.
Mas a certa altura as tais pessoas começam todos ao mesmo tempo uma gritaria danada sobre um Grilo, assustaram-me, pá! Mas que ideia é essa? Eu só tenho três meses, poça! Agora vou-vos dizer francamente do que eu gostei mesmo (mas não vão agora contar aos meus pais, que eles têm um chilique) foi dos helicópteros e dos gajos da Brigada Anti-Minas a desopilitar uma bomba sacana que estava num autocarro da Carris com umas pessoas lá dentro. E um cão, um lobo de Alface, bué magrinho, pá! Fatos muita fixes, da Brigada Anti-Minas. Pareciam uns escafandros todos verdes, do camandro!
O Coro, pronto. Cantou muito bem, começavam e acabavam todos ao mesmo tempo, o som saiu certinho e estavam muito contentes e divertidos, e eu gostei, deu-me soninho, excepto aquilo do Grilo e os Jerónimos estavam lindos.
Publicado às terça-feira, julho 04, 2006 0 comentários
Categorias: Crónicas
Não sei se o Francisco Botelho, que nos deixou um simpático comentário no nosso post “Estreia Mundial do Coral Paradoxal”, foi ou não ao nosso concerto. Não tenho o prazer de o conhecer. Espero no entanto que se foi, tenha gostado tanto como eu que, de frente para a plateia me esforcei por dar o meu melhor.
Não deixa de me espantar a capacidade do ser humano em se adaptar a novos desafios e a conseguir fazer coisas que antes achava impossível atingir! É um facto que a necessidade faz o engenho e, quando é preciso cantar canta-se, mesmo que há 8 meses atrás as habilidades vocais se resumissem a uns desafinanços no duche. Os desafinanços agora passaram para uma dimensão menos privada e, graças à infinita paciência e mestria do nosso querido Luís (a quem publicamente do coração agradeço) passaram a estar mais controlados. Este concerto não foi perfeito. Outros virão decerto e decerto que vamos melhorar. Mas o prazer de cantar, de ver os nossos familiares, amigos e desconhecidos a sorrir para nós, já foi uma enorme recompensa. Obrigado ao maestro, aos colegas coralistas e ao público que nos brindou com a sua presença!
Publicado às terça-feira, julho 04, 2006 1 comentários
MANIFESTAÇÕES DE JÚBILO EM LISBOA PELA ESTREIA DO
CORAL PARADOXAL
Quem quisesse chegar ao Ateneu Comercial no dia 1 de Julho pelas 21.00 para assistir à estreia mundial do Coral Paradoxal encontrar-se-ia perante sérias dificuldades. Celebrando o evento, o Povo Português saiu à rua para manifestar o seu júbilo, entupindo todas as artérias e veias da capital. Embandeirando em arco – literalmente – pelo inestimável contributo cultural e cívico que este grupo de amigos cantores iria trazer à Música Pátria, o Povo acenou e gritou e buzinou e fez sinais de vitória. Esta repórter ouviu muita gente gritar, naquele linguajar costumeiro dos grandes dias lisboetas : “Paroxal! Paroxal!”.
Entretanto, no Salão Nobre do Ateneu Comercial, um pequeno grupo de coralistas acabava de limpar, a golpes de esfregona, o chão da sala, que pelas vinte e uma horas já brilhava como novo. Muitos coralistas chegaram atrasados ao aquecimento (Bruno e João Braz Gonçalves chegaram esbaforidos, correndo à frente de um grupo de fãs fanáticas dos Irmãos Brothers). Os nervos eram muitos à espera do público, que acorreu em massa, esgotando a lotação da sala. Quatro pessoas tiveram de sofrer o tormento de ouvirem o concerto completo – todos os quarenta minutos – em pé.
Alegres e descontraídos, os Paradoxais convenceram o público logo da capo, à entrada, cantando o Vihudah (e caminhando a passo certo ao mesmo tempo, habilidade inédita e muito apreciada pela audiência). Apesar das condições acústicas na sala serem adversas, da conjugação Neptuno-Urano não ser das mais felizes e de haver alguma electricidade estática no ar, as vozes lá se foram erguendo como puderam. No fim do concerto, as palmas foram muitas ( principalmente das mães e tias dos coralistas) e o Maestro foi aplaudido de pé, antes de fugir espavorido em direcção aos subterrâneos dos Restauradores.
Parabéns, Paradoxal! O céu é o limite!
Publicado às terça-feira, julho 04, 2006 0 comentários
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ESTREIA MUNDIAL
PRIMEIROS CONCERTOS
O Coral Paradoxal, fundado em Outubro de 2005, realiza os seus primeiros Concertos nos próximos dias 1 e 2 de Julho.
No dia 1 de Julho, sábado, pelas 21.00h, a apresentação destina-se sobretudo a familiares e amigos, e realiza-se no Salão Nobre do Atheneu Comercial de Lisboa (quase ao lado do Coliseu dos Recreios).
No dia 2 de Julho, domingo, pelas 11.00h. da manhã, o Coral Paradoxal reincidirá nos claustros do Mosteiro dos Jerónimos, num concerto de entrada livre.
Este primeiro programa de concerto é composto de um repertório diversificado de épocas e estilos, onde constam, entre outras, peças Ibéricas do Século XVI, peças de Bach, Brahms, Schubert, Gershwin, Duke Ellington, e ainda peças populares portuguesas, brasileiras e americanas.
PROGRAMA | ||
VIHUDAH LE'OLAM TESHEV | Canção Israelita | J. JACOBSON |
PASE EL AGUA | Século XV-XVI | ANONIMO |
SENHORA DEL MUNDO | Século XVI | Cancioneiro Mus. Biblioteca Paris |
NON NOBIS DOMINE | Canone - Século XVI | W. BYRD |
El Grillo | Século XV-XVI | Josquin des Prés |
Coral da paixão S. Mateus: Wer hat dich so geschlagen | Barroco | J.S. BACH |
ICH FAHR'DAHIN | Romantismo | J. BRAHMS |
VIVA LA MUSICA | Sec. XX | IVÁN ERÖD |
CHAMARITA | AÇORES | harm.L.Bragança GIL |
Ó DO BIRA, BIRA | Popular Do Minho | harm. P. PONTES |
AZULÃO | Brasileira | J. Ovalle |
HALLO DJANGO | Jazz | ULI FÜHRE |
JÁ-DA | Jazz | |
FREEDOM | Jazz | DUKE ELLINGTON |
SEEMS LAKE TO ME THE STARS… | Americana | |
ANY TIME YOU NEED A CALYPSO | Americana | Jan Holdstock |
HEAVEN IS A WONDERFUL PLACE | Trad. Americana | harm. W. Koperski |
Publicado às sábado, junho 24, 2006 2 comentários
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